Cehop realiza evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

postado em: Notícias | 0

Empoderamento, motivação, políticas públicas, são palavras que ultimamente estão presentes em nosso vocabulário.


Para comemorar o dia Internacional da Mulher, as colaboradoras da Cehop participaram de palestra cujo tema “ Protagonismo Feminino, foi ministrada pela fisioterapeuta e mestre em saúde ambiente, professora Roberta Almeida Barbosa, e pela advogada e Membro da Comissão de Direitos Humanos –OAB, professora, Flavia Regina Vieira de Carvaho. Entre as participantes, esteve presente a Diretora de Operações e Serviços Rosina Matos, que parabenizou as demais colaboradoras e destacou o papel da mulher nesta companhia. “Não existe discriminação, diferenciação na equidade salarial, a maioria das chefias são ocupados por mulheres e em cargo de direção, não sofremos desvantagens”. Comentou.

Roberta Barbosa iniciou a palestra com o tema motivacional “Sonhos e desafios para o novo ano”. Nesse contexto, fez uma abordagem sobre a diferença entre “sucesso X felicidade”, conceituando que, sucesso é atinguir metas, correr atrás para conseguí-lo, enquanto que felicidade não depende do que somos ou do que temos. Segundo a fisoterapeuta, felicidade é no caminho da vida conseguir resolver os problemas, mesmo diante das múltiplas tarefas e dificuldades, ser otimista, forte, deixar fluir bons pensamentos, boas energias, solidarizar-se principalmente com a outra mulher. “Cabe a cada uma de nós redescobrir uma forma de reconstruir primeiro, para reconstruir um mundo melhor.” comentou.


Dando continuidade ao evento, a advogada e professora Flavia Regina Vieira de Carvalho fez uma síntese referente aos tipos de violências física, sexual, psicológica, moral e patrimonial e suas consequências, bem como uma abordagem sobre mudanças e transformações no que diz respeito ao direito da mulher. Citou que algumas delas aconteceram tardiamente, como o direito a votar e ser votada em 1946, e o Estatuto da Mulher Casada, em 1962. Para se ter ideia, antes dessa última , a mulher casada ´somente poderia viajar, trabalhar com a autorização do marido. Em 1977, foi a lei do divórcio, antes era a lei do desquite, com isso, as mulheres, sofriam preconceitos, os filhos não tinham no registro o nome dos pais. Depois fomos alcançados pela lei da equidade salarial, mesmo assim, existem pesquisas em que confirmam o não cumprimento dessa lei por algumas empresas.

Ainda segundo a advogada, a Lei Maria da Penha em 2006, foi um avanço muito importante em prol da defesa e proteção a mulher. Essa Lei proporcionou a criação das políticas públicas, como a Delegacia Especializada a grupos vulneráveis, constituído por profissionais que acolhem, recebem a mulher, e fazem com que ela não se sinta humilhada e que não reviva todo o sofrimento. Em 2018, tivemos mais uma conquista com a Lei da Importunação Sexual. Mesmo assim, existe uma certa preocupação com o número crescente de feminicídio.    Nesse contexto, ela enfatizou a importância da sororidade, ou seja, compartilhar, apoiar, solidarizar-se com a outra mulher. Nessa mesma sintonia, levou as colaboradoras a fazerem uma reflexão sobre a cultura da mulher objeto, com letras de músicas e propagandas, que induzem de forma sutil a violência doméstica, importunação sexual e outros crimes. “Somente a educação pode transformar essa cultura na sociedade.” ‘Celebrar todos os dias, precisamos de motivação, força, luta e garra para vivermos”.Foram declarações da professora.

Para finalizar, houve sorteio de brindes e em seguida foi servido um brunch às colaboradoras.

Ascom/Cehop

 

 


Página publicada em 09/03/2020 às 11h24mi. Página atualizada em em 09/10/2020 às 07h34mi.